O Século XIII, testemunha o apogeu do Estilo Gótico, onde a escultura é talvez a mais perfeita que se tem notícia, sem precedentes na História.O período do apogeu da escolástica, ao tempo em que Tomás de Aquino concebeu a Suma Teológica homogeneizando a filosofia de Aristóteles e o por feliz conseqüência o Cristianismo. |
Nesse
conceito aristotélico todos os seres
presentes a nossa volta possuem a
matéria e a forma como causas essenciais, sendo a causa material aquela coisa
ou aquilo do qual são feitas as coisas (fonte primeva), ao tempo em que a causa
formal é aquilo que faz da coisa o que ela é (efeito).
Por isso, os dois elementos devem estar
representados na escultura, de forma diferente ao conceito platônico,
Aristóteles aceitava a matéria de maneira concordante com o Cristianismo onde
se exemplifica que foi Deus o criador de todas as coisas (matéria).
Nessa época surgiram as catedrais de Reims,
parte da Notre-Dame de Paris (que Victor Hugo imortalizou em sua obra) e Estrasburgo, com a representatividade em
sua estrutura e decoração do ser palpável, com forma e matéria.
Podemos
vislumbrar então que de uma maneira um
tanto diferente do período anterior, que as personalidades agora são retratadas
com todo o seu esplendor e individualidade, onde são representados: o Rei Luís
(são Luís), e até mesmo o próprio Abade (monge) Sugër. Onde os cavaleiros são
nomeados e existem realmente, deixando de ser esculpida a personalidade ideal,
ou representada apenas pelo seu título ou símbolo, mas personificada, e diga-se
de passagem,com grande equilíbrio de formas e grande perfeição, representando
as emoções e movimentos, em gestos onde a ação permanece no tempo, as vestes tornam-se mais espessas
ou leves, tem dobras bem definidas e se movimentam com leveza e perfeição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário